Hoje eu quero falar um pouco sobre as suculentas mais queridinhas de todo o mundo!
O nome das Echeverias é oriundo do sobrenome do botânico que descobriu esse gênero no século 18, em colinas de calcário seco (semi deserto) do centro do México, Atanasio Echeverría y Godoy. Ele documentou as ECHEVERIAS, que hoje já possuem mais de 200 espécies identificadas.
São conhecidas por suas folhas gordinhas e por terem uma cutícula cerosa nas folhas, o que as possibilita manter a umidade interna, por isso conseguem sobreviver nos desertos aos longos períodos de seca.
Essas suculentas caíram no gosto dos amantes da natureza, por serem de fácil cultivo, duráveis e extremamente belas. Existe uma variedade enorme de cores, tamanhos e formatos, assim é possível montar um jardim incrível usando apenas espécies desse gênero, basta combinar variedades contrastantes.
A maioria dessas espécies precisam de 4 a 6 horas de sol por dia. Elas se adaptam melhor em áreas externas onde podem receber mais luminosidade natural. Se elas estiverem com a cor viva, folhas firmes e gordinhas é sinal de saúde!
As suculentas roxas, laranjas e rosadas com bastante luminosidade natural e sol ficam com as cores mais acentuadas. Em um ambiente fechado (sem janelas) dificilmente irão se adaptar.
Echeveria Pulidonis
A propagação das suculentas é muito fácil, e se você optar por usar as Rosas-de-Pedra (nome popular dessas lindinhas aqui no Brasil, devido ao seu formato em roseta) no jardim irá se encantar com a facilidade que elas se espalham! Formam-se rosetas menores por baixo da principal que quando puderem se manter sozinhas se soltarão da mãe e assim seu canteiro crescerá muito! A propagação também se dá pelas folhas (explico nesse post ).
Uma curiosidade sobre elas, quanto mais grossos os caules e raízes maior é a capacidade que a planta tem para armazenar água. Assim ela consegue sobreviver por espaços longos de seca.
Família: Crassulaceae
Gênero: Echeveria
*Fotos: Terrários & Suculentas